...

Acho que eu não posto aqui desde que a faculdade começou.
Talvez seja pela absoluta falta do que dizer, pela falta de criatividade...

Aliás, eu pus três pontinhos ali em cima justamente por isso: pela minha falta de idéias.
Como assim, meu Deus? Eu sempre me gabei de ter sido uma pessoa criativa, e ao chegar na faculdade percebo que todo o meu potencial de abstração e imaginação foi se esvaindo com o tempo. Meus desenhos são inexpressivos, já não tenho uma fonte jorrante na minha cabeça que manda eu despejar textos, poemas, histórias. What's going on?

Não sei de onde vem a culpa, pra ser sincero. Pode ser que com o passar dos anos, deixei de ler o tanto que eu lia, de assistir a tantos programas na TV, de exercitar minhas faculdades artísticas e logo, já não tenho base para criar. Só que daí me veio uma idéia pior ainda na cabeça: será que então eu nunca fui criativo, já que para se criar algo eu necessitava estar em contato com as idéias dos outros? Tirando essa idéia da minha cabeça, comecei a refletir mais um pouco. Acho que eu só cresci mesmo, e meus pensamentos ficaram menos pueris. Entretanto, não é um tanto estranho que eu, ainda assim, seja infantil?

O mais desesperador disso tudo é que arquitetura é um ramo que exige criatividade. Se eu um dia chegar a desistir de arquitetura, investiria em algo que envolvesse a escrita, na qual eu também já não sou tão bom assim. Acho que a cada ano que se passa meu Q.I. cai mais um pouco. Se eu chegar aos vinte anos sabendo escrever meu nome e pronunciá-lo corretamente, me dou um prêmio. =D











Ah, se alguém souber por acaso de um curso universitário que ensine seus dicentes a serem herdeiros de gente rica, me repassem as informações, por favor. Acho que seria o único curso o qual eu seria capaz de cursar e me destacar.

Desilusão

http://www.pbfcomics.com/archive/0PBF47023BC-Raft_Friends.jpg

E essa é a verdade sobre as amizades.
Vocês são o urso ou o pássaro?



Sim, depois de tantos meio-copos de idéias, estou tendo uma ressaca dark aqui.

Curiosidade

Sempre achei esse ditado idiota. "Curiosidade matou o gato", nhénhénhé. Pra início de conversa: gatos são deveras perspicazes, e graças à inteligência natural com as quais eles foram dotados, jamais cairiam em uma armadilha idiota como essa através da curiosidade.

Porém, o real motivo pelo qual eu odeio²¹³²1 esse ditado é por passar uma idéia completamente falsa. Quem disse que a curiosidade faz mal? A minha curiosidade só aumenta o felino que habita a região mais podre do meu ser (a consciência :p). Quanto mais curiosidade eu sinto, mais sinto vontade de saber. Saber é conhecimento. Conhecimento é poder. E poder [1] é poder [2]. Poder nunca é demais.

A curiosidade se manifesta de diversas maneiras, mas principalmente pelo interesse sobre algo que nós desconhecemos ou não nos lembramos. E acho interessante como ela aflora repentinamente.

Hoje, por exemplo. Eu comecei a ouvir uma banda que eu adoro, mas cujas músicas parei de ouvir faz um tempo. Apesar de conhecê-la faz uns bons 4 anos, jamais me passou pela cabeça que o vocalista era heterossexual (sim, sempre achei que o Matt cortava pros lados) e está tendo um caso com uma italiana. [3]
Depois, ao estudar que nem um condenado para o 日本語能力試験 [4], li algo sobre uma parte das casas japonesas que se chama shouji. Após pesquisar o que diabos seria isso, descobri que o que eu imaginava que era o fusuma na verdade era o shouji. [5] Por fim, li o meu próprio blog pra descobrir o quanto minha mente mudou nesse ano.
Comecei a olhar meus antigos fotologs, blogs (cujos endereços vocês JAMAIS saberão) e ri bastante, mas pelo menos eu vi que se eu achava que nunca mudei ou sempre fui a mesma merda, pelo menos um pouquinho eu melhorei.

Okay, conhecer a sexualidade do vocalista de uma banda que você gosta, o que é o que numa casa japonesa e sobre você mesmo não dá poder pra ninguém. Mas pelo menos não matou meu gato interior.




[1] Substantivo.
[2] Verbo. Odeio explicar ambiguidades.
[3] Viva wikipédia!
[4] "Nihongo Nouryoku Shiken", ou Exame de Proficiência em Japonês. Nunca fiz um desses na vida e já vou começar por um exame difícil pro meu nível. A prova é dia 02/12 e desde já estudo feito condenado pra ele x_x
[5] Para aqueles curiosos ou interessados em cultura japonesa como eu, o fusuma é uma porta corrida que separa cômodos. Só que ela não tem uma tela feita de papel branco fino. Esse é o shouji, que é como uma janela que permite a luminosidade do aposento ou do exterior com o qual o quarto com shouji se comunica entre na casa. :)

Já não sei mais

Desisti de tentar entender as coisas. Não me pergunto mais quem somos, por que somos, para quê viemos e por onde iremos. Cansei de me questionar o motivo, as razões e sem-razões do universo ao meu redor e ao multiverso dentro de mim. Chega de suscitar dúvidas dentro da minha cabeça, que o tempo é curto e não vou achar respostas para metade das coisas nas quais eu penso. Lógico que eu adoraria saber a razão da propensão da auto-destruição do ser humano, que leva consigo a Terra inteira e seus semelhantes; se somos hipócritas por natureza ou se em algum ponto da história o Homo nada sapiens decidiu que agir de modo incondizente com a própria moral era algo necessário à sobrevivência e adaptação evolutiva; por que essas coisas me afetam tanto, e por que afinal eu dou importância a tudo isso. Mas quanto mais eu tento entender as pessoas (e a mim mesmo), mais eu me decepciono.

Podendo escolher o amor e a ignorância, escolhemos a ignorância. Havendo a chance de se estender a mão ao próximo, a colocamos no bolso para mantê-la próxima de nós mesmos. Temos medo da felicidade e fazemos do mundo um lugar pior para que nos sintamos em casa.

Ah, pára! Desisto. Agora só vou me contentar em existir.

20/08/07

Meu primeiro contato com a faculdade de arquitetura, que acontece em 9h. Deixo registrado o meu medo.

EDIT: Valeu a pena cada segundo que fiquei lá. Ansioso pelo dia 27.

Uma necessidade estranha

Eu nunca gostei de casulos. Primeiro, acho eles nojentos. E segundo, eles me despertam curiosidade.

Por isso rasguei o meu há tempos. A vida é uma só (de acordo com a minha crença, espiritualistas gomennasai) e não suporto a idéia de que milhares de pessoas morrem diariamente sem terem feito o que queriam, dito o que pensavam; enfim, vivido o que deveriam que viver. Não quero ser assim. Quem sabe o que pode acontecer amanhã? Uma AIDS, um câncer, o mundo destruído, uma virose tropical que varrerá a raça humana rapidamente...¹

Portanto, sinto uma necessidade, quase um tique nervoso psico-social de querer expôr meu âmago. O pior e o melhor de mim. Porquanto tenho um fotolog, orkut, last.fm, blog, procuro extravasar na internet tudo que penso, sinto. Não tenho problemas para falar de minha vida e meus pensamentos a ninguém. Afasto muitas pessoas, sim, assusto outras tantas, mas tenho a certeza de que sou amado e odiado pelo que sou de verdade.

Acredito eu, também, que ninguém deveria ter esse bloqueio no convívio social. Óbvio, não podemos ser mind-spoken deliberadamente e sair fazendo comentários do gênero:

"- Ai, momô, eu estou tão gorda, não acha?
- Claro, benzinho. Você é uma baleia. Tão baranga e nem se dá conta. Por que você acha que não te como faz 3 meses?
- VIADO!"

Mas pode-se poupar sofrimento alheio por palavras não ditas às vezes, expondo nossos sentimentos². Se você está zangado com alguém, não faça mistério. Diga suas razões. O mundo não é vidente e não vai tentar descobrir o que se passa na sua cabeça. Está apaixonado? Se declare sem medo de sofrer. Você pode perder a chance da sua vida se não tentar. Tem medo? Assuma-o(s). É muito mais fácil de se enfrentar. Gosta de alguém e não demonstra? Um abraço, uma palavra carinhosa, um beijo dão conta do recado. Para que enganar o que somos? Para que nos restringirmos? Não tenha medo de admitir que está errado e pedir desculpas. Orgulho não leva a lugar algum. Tome frente para defender o que acredita. Não tenha medo de ser contrariado ou de enfrentar uma maioria da qual você não pertence. VIVA!

Lembrem-se: amanhã vocês podem não estar aqui para corrigir seus erros.³





¹ Não é viagem minha, existem estudos que provam que o aquecimento global propiciará em médio-prazo um ambiente favorável para bactérias que estiveram congeladas por milhares de anos e desconhecidas ao homem. Já viram filmes como Aeon Flux e Filhos da Esperança? A ficção nem sempre é ficcional, reflitam.

² Em japonês, há uma palavra que ambiguamente significa "pensamento" e "sentimento". Pensar, afinal, é sentir. Não existe racionalidade, por trás de todo pensamento existe um sentimento que nos leva a pensar assim, reflitam mais uma vez.

³ Mas oxalá vocês estejam porque tem gente ainda pra corrigir erros comigo. Falo mesmo.






EDIT: Primeira imagem do meu blog, e é um casulo. Eca.

Meus pais estavam certos.

Nossa, quanto tempo eu não escrevo aqui, não é?
Muita coisa aconteceu na minha vida desde a última postagem.
É a primeira vez que eu escrevo no meu blog após o meu aniversário. É incrível o amadurecimento que eu sofri por dentro, embora eu ainda continue a mesma criança. :\

Enfim.

A coisa mais incrível foi ter me tornado amigo da minha família, e perceber que eles, bizarramente, são detentores da verdade.
E a verdade mais inconveniente de todas foi:

"Filho, você acha que com 17 anos tem amigos? Você chama meio mundo de amigo, mas aposto que com muita sorte, você vai contar com uma, duas pessoas pelo resto da sua vida."

E não é que é verdade? Eu conheço muita gente, sou colega de várias pessoas, gosto muito de todo mundo. Mas se eu parar pra pensar, tanta gente que eu chamava de "melhor amigo" há um ano, dois anos atrás, e que hoje em dia eu não vejo mais. As pessoas vão mudando, vão crescendo, e vão se tornando diferentes de você. E tanta gente que eu pensei que iria estar do meu lado pelo resto da minha vida, tanta gente que eu amo, gente que conheço há anos, estão aí, longe de mim, eu longe delas, etc.

É triste? É. Mas a verdade é essa: eu não tenho amigos, nem vocês. Daqui a 20 anos, porém, se algum de seus colegas ainda estiverem do seu lado, aconteça o que acontecer, podem ter certeza: vocês conheceram seu(s) único(s) amigo(s).¹






1 Ou então, conheceram seu marido/mulher/amante.

Medidas necessárias.

Falta apenas um mês para o meu aniversário.
Até lá, o quanto eu vou mudar?
Quanta maturidade eu vivi em 17 anos?
Quantas mudanças eu viverei daqui pra frente?
Quantos segundos de amor ocorrerão até junho?
No dia 5, quantos quilos de abraços eu vou receber?
Quantos litros de ansiedade estou transpirando pelos meus poros no momento que eu digito isso?

Eu acho que a matemática é incompleta por causa disso.

(re)opening

Uma das minhas musas vagabundas voltou, bêbada, urrando que necessitava que eu escrevesse algo inspirador aqui.
Se eu não estivesse tão trêbado de sono, eu escreveria.
Como não é o caso, escrevo amanhã.

(MCDI de volta a ativa!)

Não, não morri.

Quem bateu as botas foram minhas musas da inspiração que sempre me guiaram. :(
Só o que restou foi a vontade de escrever de novo aqui, dar vida a minhas palavras.

Eu poderia escrever qualquer coisa, mas simplesmente não há sobre o que escrever. Minha mente é limitada; preciso de experiências e mobilidade pra me sentir livre. A monotonia que a minha rotina "cursinho - exercícios - computador" tem proporcionado não faz nenhum bem ao meu cerebrozinho.

Proclamo então, férias pra esse blog.
Aliás, estou a dar férias também na minha vida, férias pro meu coração, pro meu corpo, pra minha alma.

Não, eu não morri. Muito pelo contrário, estou em processo de nascimento nesses 6 meses.

Saaaaaaco.

Seis meses de porra nenhuma pra fazer realmente me aborrecem muito.

O que fazer nesses seis meses de férias?
Entrar em uma religião nova? Fazer aulas de yoga? Me matar em esportes? Estudar pra passar o tempo? Hibernar?

Se vocês acham que estar no colégio é ruim, esperem até estar longe dele.

Não aguento mais!

Eu vou me mudar para algum lugar bem longe daqui.
Eu não aguento morar mais no nosso Brasil. O Brasil das impunidades, do carnaval de barbáries, da sem-vergonhice.

Eu poderia discorrer horas sobre o crime hediondo que ocorreu com o pobre João Hélio Fernandes Vieites. Falar quantas lágrimas chorei pensando na tragédia, sobre o sentimento de revolta que explodiu em mim quando eu soube do que houve. Mas eu deixo esta parte para a TV, para os jornais.

Pra falar a verdade, o que me revolta mais é o falso sentimento de comoção que a mídia possui quando ocorre uma tragédia dessas proporções. Admitam: quantos de vocês se lembram da velhinha missionária, assassinada no Pará? Ou da criancinha de quatro anos que morreu queimada dentro de um carro, com a família? Alguns crimes podem ser mais facilmente lembrados, como o caso Susane não-sei-que-sobrenome, ou o do jornalista Tim Lopes.
Mas vejam só, como esses crimes que abalam momentaneamente o país quando ocorrem, logo viram passado distante!

A mídia faz lindos discursos comoventes capaz de derreter o coração do pior dos seres humanos, mas isto não muda nem ameniza o destino fatal que o João Hélio, a Dorothy Stang, o mendigo índio carbonizado há quase 10 anos atrás por mauricinhos, o menininho Vinícius, os pais da Susane, entre outros, tiveram.

Aliás, porque a mídia também não dá atenção aos diariamente mortos do Brasil? Será que as pessoas não têm consciencia de que centenas de milhares de pessoas morrem baleadas, esfaqueadas, esquartejadas, de maneiras brutais e hediondas TODO SANTO DIA???
Por que diabos apenas os casos que tocam o coração das pessoas causa tanta revolta? Por que diabos o Brasil chora apenas pelas crianças, pelos velhos, e não por cada cidadão vítima de um país onde não há vez nem para a ética?

VEJAM ESTE SITE e comprovem quantas pessoas, em um pequeno intervalo de tempo, já morreram SÓ NO RIO DE JANEIRO. Agora imagina no país inteiro. Quantas crianças, jovens, adultos, idosos, morrem por uma bala perdida, por homicídio culposo, por fome, meu Deus! Será que os cidadãos de nosso país só vão se lembrar de que existe crueldade no seio da "pátria amada" quando uma criança morrer?

Eu tenho plena consciência de que o que eu escrevi não alterará o destino de ninguém, nem irá prevenir a morte de nenhum cidadão. Pois o que muda não é a conscientização, e sim a ação concreta. Todos estamos conscientes de que a legislação brasileira afaga os criminosos e os põe pra repousar em berço de ouro. Todos sabemos da miséria, da violência, da falta de caráter dos nossos políticos. Mas nada fazemos.

E nada posso eu fazer, já que sou um cidadão de XX anos, classe média, insignificante para o nosso Brasil. E eu SEI que vocês que estão lendo isto agora estão se identificando com esse pensamento, não estão?

Pois eu peço uma coisa. Você que está lendo, repasse esse texto para o máximo de pessoas insignificantes, de XX anos, classe-média, que sintam o mesmo que eu. Pode soar clichê, mas a união faz a força. Sozinho não conseguiremos nada a não ser deixar que o tempo conforte as tragédias que ocorrem a milhares de famílias por dia.

Mas, se nada for feito, eu me mudo daqui. Não aguento mais conviver com o Brasil.

Um passo à frente... será?

É, nesta semana eu estarei fazendo a matrícula da faculdade.
Estou começando os estudos para uma vida adulta.
Será que isto é sinal de que eu estou amadurecendo?





DU - VI - DO.



O ruim de ser adiantado é que seu coração está lá atrás nas outras séries com pessoas que pensam como você, fazem as coisas que você gosta e têm o mesmo papo que o teu. Veja bem, tenho milhões de amigos do 1º, 2º e 3ºano... quase nenhum amigo que tenha passado pra alguma faculdade (tirando umas 5 pessoas)...
E eu sinto que eu agora estou abandonado. Calma, não sei se eu consigo me expressar bem, mas o negócio é o seguinte: todos os meus amigos estão estudando. Eu estou à toa por mais uns 5 meses e eu tô quase entrando em depressão por saber que minhas manhãs serão solitárias. Estar no colégio é uma merda, mas estar longe dele consegue ser pior, acredite.
E eu também não tenho o menor senso de responsabilidade... tenho pouquíssimas tarefas por semana (espanhol, natação, francês, fisioterapia, japonês) e eu já as encaro como se fazê-las fosse o equivalente mental a ser submetido a uma sessão de chicotadas e penetradas anais com abacaxis. (Rômulo, duvido que você leia esse blog, mas se o leitor for você, sim, essa última frase foi baseada inteiramente em você) Pô, se eu não consigo dar conta de atividadezinhas extracurriculares, como vou dar conta de uma faculdade?
E como eu vou dar conta da minha vida profissional?

Tudo na minha vida corre muito rápido, e eu sinto que esotu tropeçando nos meus próprios pés.
É chato ter medo do futuro e se esconder no terreno do passado.

Classificado

Alma espiritual mas não religiosa, 16 anos, conservada no último ano com muito esmero e bondade, bem viajada e culta, amorosa, fiel e legal, se vende URGENTEMENTE *subentenda-se aqui um sublinho, um negrito e itálico* por:

1. uma anorexia e bulimia (que faça sumir no máximo 30 kg)
2. pele perfeita
3. coluna perfeita


interessados favor procurar meu nome nos Classificados Espirituais.

Obrigado.

Mais um hiato?

É isso aí!
Eu vou fazer a última viagem das vossas férias.
(Porque as minhas férias são de 7 meses, eu posso viajar MUITO nesse meio tempo. Amo viajar.)

Vou para Campinas, SP. Confirmadíssimo.
Ver a minha melhor e mais antiga amiga, a Luiza. Sinto uma falta absurda dela (vide o post anterior) e fico feliz de passar uma semana com a minha família de coração.
Hoje fui para a praia de Camboinhas e fiquei me lembrando de quando eu e ela tínhamos 10 e 12 anos, respectivamente, e fomos arrastados por uma correnteza e tal.
Eu tenho tido muitos flashbacks do meu passado. Eu sei que a gente tem que viver com a cabeça no presente (eu sempre faço isso), mas o passado sempre parece mais tentador e mais acolhedor. Como se fosse um porto seguro.
E é paradoxal, porque no momento em que escrevo isso os milésimos de segundos e segundos e minutos e horas passam e cada momento que passou já faz parte do passado, e que se eu estivesse triste agora eu estaria triste no meu passado, se meu dia fosse uma merda meu passado teria dias ruins etc... Mas a minha mente nunca consegue registrar o Ontem como um dia ruim.

Eu já comentei que meu corpo está desregulado com as fases da Terra, cronológica e biológicamente. Acho que quando eu estiver beeem velhinho, vou ter o saudosismo do futuro e não vou ficar sonhando com frases do gênero "Na minha época..." como eu faço hoje em dia.

Enfim, eu dei uma mega enrolada com essa metafísica toda, mas eu JURO que a intenção original do post era dizer apenas "vou para Campinas/SP, volto dia 2 ou 3".

Sentirei falta de vocês ;)






E quem quiser me chamar para ir à praia quando eu voltar, eu aceito. Eu moro em Niterói desde que eu era um espermatozóide e só agora descobri a mágica das praias de Nikity.
(Eu tenho complexo de elite, só ia em praias da Região dos Lagos, sabe como é)
Enfim, beijos :*

Mais uma viagem a caminho?

Não sei, mas acredito fortemente que vou viajar pra Campinas ver Luiza, na sexta.
Ela é a minha melhor e mais amada amiga, que se mudou de Niterói em 2005... Até hoje faz muita falta :(
Se eu viajar, volto em uma semana \o
Se não, esse post foi desnecessário.

Ainda não acredito que passei pro segundo semestre da UFF... E vou estudar com um "coleguinha" de infância que não vejo há 7 anos. Como será que ele está?

E eu engordei horrores nas férias. Voltarei a fazer academia e natação.
Agora eu fico divagando... Se o verão é a estação da alegria e do lazer, o que instiga as pessoas a saírem mais, fazer mais exercícios, se divertir; enfim, fazer qualquer atividade não-calórica, por que diabos eu engordei? Será que é porque eu maldisse Rio das Ostras? Será que é porque meu organismo não se acostumou a passar as férias de Janeiro longe de Búzios? Será que é praga sobrenatural que me tacaram pra eu ter obesidade mórbida?

Pelo sim e pelo não, aguardo ansiosamente o inverno, estação na qual as pessoas se tornam sedentárias e hibernam, engordando invariavelmente, pois assim talvez eu emagreça, já que meu organismo está desregulado com os ciclos terrestres mesmo.

PUTAQUEPARIIIIIIIIIIIIIIIIIIU!

-=|v¡ññy_¢ä/|/|Þö§|=- diz:
vc sabe qtas vagas de arquitetura são?
- Igor! diz:
não tenho muita noção não, por que?
-=|v¡ññy_¢ä/|/|Þö§|=- diz:
ueh
-=|v¡ññy_¢ä/|/|Þö§|=- diz:
deve ser mais de 50 neh?
- Igor! diz:
se nao me engano, acho que são umas 40
-=|v¡ññy_¢ä/|/|Þö§|=- diz:
amor
-=|v¡ññy_¢ä/|/|Þö§|=- diz:
ARQUITETURA E URBANISMO

IN

36


36


72
-=|v¡ññy_¢ä/|/|Þö§|=- diz:
são 36 vagas pro primeiro semestre.. e 36 pro segundo
-=|v¡ññy_¢ä/|/|Þö§|=- diz:
ou seja, 72 no total
-=|v¡ññy_¢ä/|/|Þö§|=- diz:
pelo listão q divulgaram, vc tah em 56º
-=|v¡ññy_¢ä/|/|Þö§|=- diz:
ou seja, tu tah dentro mlkkkkkk!!!!!!!!

-=|v¡ññy_¢ä/|/|Þö§|=- acabou de pedir a sua atenção!

- Igor! diz:
EU TO?
- Igor! diz:
CARALHO
-=|v¡ññy_¢ä/|/|Þö§|=- diz:
aeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
- Igor! diz:
SÉRIO?
-=|v¡ññy_¢ä/|/|Þö§|=- diz:
\o/
-=|v¡ññy_¢ä/|/|Þö§|=- diz:
sim








que fique registrado que, a partir de hoje, eu oficialmente AMO o Vinícius!
putaqueopariu, cara, se isso for verdade, juro que beijo os seus pés!
YAHOOOOOOOOOOOO!!! \O/





(Tá, chega, amanhã eu escrevo da viagem. É que eu estou tendo orgasmos com essa notícia, e preciso aproveitar meus espasmos eróticos pensando no futuro. Inté.)

The greater the height....¹

É, 2007 não vai ser tão agradável assim.

Não vou passar para UFF, sobrei pra cursinho. Que merda.
Quer dizer, eu não sei se eu realmente sobrei pra cursinho, mas com as minhas notas, a esperança de passar são mínimas.
9 em Redação, 2.8 em Física, 1 em Geografia, 6 em Desenho.

E isso tudo porque eu acreditava que eu ia entrar pra UFF.

Como dizem, quanto maior a altura, maior a queda.

Mas para mostrar que eu vejo o copo meio cheio e não meio vazio (pra quem não sabe, é o standart metaphor para otimismo/pessimismo amplamente usado nos States), aí vai uma tentativa frustrada de eu parecer engraçadinho, dizendo para vocês as:

Cinco razões para não ir à Itacoatiara²:
1) A cada 10 pessoas que frequentam a praia, 9 são homens. A mulher que sobra fará gang-bang com os outros 9 Homo sapiens sapiens mal-sucedidos que frequentam essa praia.
2) Não é possível entrar na água sem sentir um cagaço de ser arrastado pela corrente oceânica, ou, sendo mais realista, ser acertado por pranchas de surf.
3) Todas as pessoas da praia parecem ser mais magras e musculosas que você.
4) Tudo lá custa muito caro. 2 reais por uma porra de água é quase um abuso.
5) As chances de você encontrar alguém que não seja playsson/cocotona, ou que não queira criar algum desses status nessa praia são tão grandes quanto a de um meteoro cair na minha cabeça no exato momento que eu estou escrevendo esse post.

Mas, para não pensarem que eu sou um nerd anti-praia, psicótico e avesso ao verão, também estou ditando as...

Cinco razões para ir a Itacoatiara:
1) A praia é linda demais. A natureza conservada ao redor da praia compensa qualquer uma das cinco razões anteriormente citadas.
2) Dá pra render altas gargalhadas apenas ao observar as pessoas correndo na praia, exibindo aquela semblante de quem fez uma hora de cooper e percorreu 2 km, sendo que se você andar em ritmo de tartaruga paraplégica por 10 minutos, já foi possível percorrer umas 3 vezes Itacoatiara.
3) Nunca vi água mais limpa e boa de se banhar.
4) Tem a prainha bem no canto leste da praia. Eu sei que é um espaço destinado a criancinhas, mas aquele lugar entre as pedras me lembrou muito as partes rasas de cachoeira, com a vantagem adicional que de quando em quando vêm ondas.
5) Itacoatiara é de longe a melhor praia de Niterói, mesmo sendo mal-frequentada.

Nah, só isso.


Eu volto terça feira, vou para Rio das Ostras desenvolver as minhas queimaduras de sol, até que eu pegue um provável câncer de pele³. Inté.





¹ O título do post, completo, é: The greater the height, the worse the fall. A frase em português está no post, se você não sabe inglês :)
² Pra quem não conhece Itacoatiara, é a praia mais bonita e bem conservada de Niterói. Mas, por ser completamente aberta pro oceano, ela é perigosa para eventuais banhistas. E é perfeita para os surfistas, pelas ondas enormes. E como todos sabem, surfistas atraem playboys, o que faz de Itacoatiara a praia mais mal-freqüentada daqui.
³ Não adianta, eu sempre vou ver o copo meio vazio.

Mérito a Lost.

Lost merece uma medalinha de ouro.
Por ter sido uma série da qual eu jamais sonharia ver, mas que incrivelmente fez com que hoje, eu passasse sete horas SEGUIDAS em frente à televisão.
E por ter sido a única série de TV que me fez comprar DVDs para assistí-la.
E também por ter sido o único DVD cujos extras eu tive a paciência para assistir. Todos eles. Ininterruptamente.


Talvez isso tudo seja por
a) ser uma série que prende o expectador, do início ao fim, apresentando um clímax quase que eterno e ininterrupto* (salvo os flashbacks, os quais apenas dão a esperança que você encontre algum sentido na história enquanto a real razão de tudo acontecer é adiada para um episódio muito além) ou por;
b) minha maldita placa de som ter ido ao espaço e que eu teria que deixar a minha torre no conserto amanhã, ficando sem computador por alguns dias (fato que explicaria eu ficar em frente à televisão sete horas SEGUIDAS (sic), sendo que se eu fiquei 3 horas em frente à televisão em 2006 [não necessariamente seguidas], foi muito. eu ODEIO televisão, que fique bem claro).


Talvez eu fique com a opção a), visto que a b) foi apenas uma indireta para que vocês saibam que vou desaparecer da internet por uns tempos. É, o destino não quer que eu use o computador, after all.








*Me batam por usar a mesma palavra duas vezes numa mesma postagem.

Mãezinha hype...

... é outra coisa.
Dona Martha, para não se sentir desatualizada no século XXI, comprou um mp3 pra ela (estilo supositório/OB preto), de 512 Mb, com o pretexto de querer ouvir música na academia.

Eu inicialmente fiquei feliz que ela está tentando seguir as tendências. Acho superválido.

... mas, quando eu soube que eu teria que baixar 23 músicas e gravar pro computador 19 CDs, perdendo meu sono por isso, achei uma pena minha mãe não ser mainstream como as pós-balzaquianas e se contentar com o que toca nas rádios de academia.

Para a minha sádica felicidade, o mp3 dela tem só 512 Mb, e ela tem 2 Gb de músicas.

Castigo por ter me feito ficar acordado até as 03:45 com o seu supositório.
Mas agora eu fico pensando comigo mesmo... como eu vou fazer pra explicá-la que o meu iPod tem 4 Gb e suporta umas 800 músicas, e o dela não?

Enfim, isto não é problema meu.
Ah, para fugir do clima "problemas pessoais", hoje já é oficialmente aniversário do Léo. Comemorem! :D


EDIT VAGABUNDO: Eu quero escrever algo inteligente aqui, mas meu cérebro tirou férias. Ele quer ficar bronzeadinho.


SEGUNDO EDIT VAGABUNDO: Expliquei à minha mãe, ela aparentemente ficou frustrada comigo. Como sou burro e não sei diminuir a taxa de bitrate das músicas, sobrou pra Conrado, o qual aguentou muitas alfinetadas minhas hoje e eu tenho certeza de que ele está zangado. Anyway, eu sei que você (Conrado) não vai ler o meu blog (a única coisa que você deve ler, além de legendas de Naruto, são scraps de Orkut), mas se lê-lo, não precisa nem comentar, que fique registrado o meu agradecimento por você fazer um favor pra mim, mesmo odiando fazê-los (e odiando mais ainda ouvir minhas alfinetadas sobre isso). :)

Viagenzinha...

Não, aqui não vai ter nada criativo.

É só pra avisar que vou viajar pra Espírito Santo e talvez eu volte em uma semana.

Então isso, fotolog, orkut etc vão estar paradinhos.
Se eu tiver inspiração e eu estiver diante de uma lanhouse, tenham certeza que aqui terão novos posts (y)

Mas o provável é que não.
Enfim, curtam suas férias (ou o fim dela).


Ah, amanhã é o aniversário de Léo, meu melhor amigo.
Ele não está no país pra ler isso, nem sabe que eu criei um blog, mas mesmo assim, deixo registrado aqui o quão importante ele é em minha vida e que ele merece tudo de bom neste e nos próximos 17 anos.
Cher ami, vous êtes la personne le plus agréable que j'avais le plaisir d'avoir connu :)


E hoje eu terminei uma etapa da minha vida que começou há um mês e tantinhos dias. Foi bom enquanto durou. :)


Só isso, fui \o


EDIT: Ainda não viajei. Choveu bagarai de madrugada. As estradas devem estar enlameadas, esburacadas, acidentes ocorrendo às pampas... YEEEEEEEEEEEEEEEES! :D
(não, juro que não foi ironia)

Não sei, não sei...

Eu não sei qual é a motivação idiota que me levou a ter um blog. A hype do blog já acabou há séculos, ninguém lê ou comenta em blogs alheios, senão quem tem blog.
E quem tem blog? Conheço a Miuki e a Thaís. Tem menos de meia dúzia de blogs que eu acompanho.
Acho que a motivação idiota que me levou a fazer esse blog era o layout marrom e os iconezinhos idiotas que eu pus na barrinha ali do lado. ->


E falando em ícones, encontrei o endereço do meu livejournal (outra coisa feita por uma motivação idiota: eu achava o máximo o layout dos blogs dali), e eu vi que eu era super mongol há uns anos atrás. Céus, será que quando se passarem uns 2 anos e eu não tiver deletado esse blog, eu vou me achar mongol também?

(pra quem quiser ver, só pus um, dois ou três posts:
http://livejournal.com/~greatmistake)



EDIT: CARALHO, AGORA QUE EU VI, ESSE BLOG ERA DO COMEÇO DE 2006! PUTA QUE PARIU!
eu achava que isso era parte de um passado muito distante. quando eu disse pras pessoas que eu comecei a viver em 2006, acho que o correto é dizer que eu só passei a ser gente a partir da segunda metade de 2006. Putaquepariu, que vergonha de ter existido naquela época.
E o que o icon tem a ver com as calças? Mudei a cor daquele gif que tem no meu livejournal :D era rosa. Eu editei pra azul e pus a estrelinha piscando.

Ah, foda-se.

Escola da Vida

"Quando me pego olhando meus cadernos vazios, eu me arrependo de ter faltado tantas aulas na escola e de ter sido um aluno tão relapso. Sempre o fui, e talvez tenha sido por gazear as aulas mais importantes da minha vida, que eu estou onde cheguei.
Desconheço a química que ocorre entre os apaixonados. Não consigo interpretar a poesia codificada nas entrelinhas de um sorriso e de gestos. A inexplicável atração entre os dois corpos que ocupam o mesmo espaço (como a física explicava mesmo?). Perdi da memória quantas batidas por minuto pulsam quando alguém segura a sua mão, a temperatura de desnaturação das moléculas do corpo quando os lábios dela tocam os seus, e os hormônios que fluem pela corrente sangüínea. As fórmulas matemáticas que provam que ele mais ela serão um só, mas que eu mais qualquer um dará uma resultante nula. Minha história está distorcida cronologicamente, e não sei mais quem é o Rei da minha vida, tampouco sei o sistema político travado entre meu cérebro e meu coração. Está fora do meu alcance a compreensão da inexorável geografia que põe continentes e climas desfavoráveis entre eu e meu futuro etc.
Na escola da vida, eu sempre passei raspando. Mas a minha hora de estudo acabou, e é hora de viver com o que eu aprendi. De rascunho em rascunho, vou refazendo a brancura dos exercícios imaculados. Os dedos tocando as páginas virgens do futuro, a borracha apagando as memórias do passado (as quais nunca existiram) e o lápis, trêmulo de medo, insegurança e arrependimento, tentando rabiscar no presente uma vida ainda não experimentada.
Escrevo uma página, duas páginas, 16 anos, mas eu já não sei mais sobre pontuação (a aula de Gramática que eu matei, com a esperança de encontrar esperança fora da escola). Onde eu ponho o ponto final da minha vida? É cedo demais para fazer uma exclamação, diante dos mistérios que serão deslumbrados? Será que devem restar interrogações nos meus pensamentos?
Se meus conhecimentos sobre a vida são nulos, só me resta a filosofia para tentar descobrir (e, espero eu, achar) qual será a minha profissão no Universo. Se um dia eu terei respostas para isso, eu não sei, mas tomara que, até lá, eu tenha aprendido a viver, para que no dia em que a minha curta experiência de ser um ser vivente acabar, eu possa descansar em paz, com um curriculum vitae bem preenchido."



(Não, isto não reflete muito exatamente a minha vida. Eu escrevi num puro momento de bebice emocional, e eu achei que deveria ser publicado aqui.
E não no meu diário/agenda do pequeno principe. E sim, tenho uma agenda do Pequeno Príncipe, dada pela minha namorada. Algum problema?

u.u minhas férias estão sendo um semi-cu... mas eu mandei muito bem no THE, e eu espero ser o novo arquiteto da UFF. (y) Será?)

Apenas para inaugurar...

É, resolvi fazer um blog também. Por que?
Querem sinceridade?
Vamos tomar então meio copo de idéias, com bastante gelo.

Eu quero que minhas idéias sejam lidas. Quero ter um lugar onde posso despejar palavras. Quero poder escrever mais do que eu consigo nas meras linhas da minha agenda. Quero ter um template legal e marrom, aberto a adaptações.

É isso.

Eu não tenho muito o que escrever no momento, 3 preocupações me afligem:
1) o template do blog.
2) como vou dormir, tenho THE pra Arquitetura (pro qual eu VOU passar!)
3) o meu cabelo bizarro (e fútil é o caralho).


:)

Juro que a próxima coisa que eu postar vai ser algo inteligente.
(Ou não, depende do meio copo de idéias que nós tomarmos.)